
No total, o país regista 3.807 mortos entre 362.342 casos de contaminação pelo novo coronavírus, o que faz do país o terceiro do mundo em número de infetados, atrás dos Estados Unidos e do Brasil.
"No último dia (segunda-feira) foram registados na Rússia 8.915 novos casos de covid-19, que se detetaram em 83 das 85 regiões do país", refere o relatório diário do gabinete de gestão da crise sanitária.
Apesar de uma leve diminuição do número de novos contágios, nas últimas 24 horas registaram-se 174 mortes por covid-19m face às 92 do dia anterior.
A região de Moscovo continua a ser o principal foco de infeção do país com um total de 169.3030 casos confirmados, mais 2.830 do que na segunda-feira.
O autarca de Moscovo, Serguei Sobianin, explicou anteriormente que a referência à alta percentagem de infetados fica a dever ao número de testes médicos que foram realizados.
Sobianin reconheceu mesmo que o número pode não refletir a realidade, até porque muitos doentes são assintomáticos e não recorrem aos serviços de saúde.
Para evitar o contágio, desde o dia 12 de maio que em Moscovo é obrigatório o uso de máscara de proteção sanitária e luvas, sempre que os cidadãos se encontrem em espaços fechados ou em edifícios públicos.
As medidas de confinamento na região de Moscovo, onde habitam cerca de 12 milhões de pessoas, vão prolongar-se até ao dia 01 de junho.
Mesmo assim, e para reativar a economia, a autarquia permitiu atividades laborais a 500 mil pessoas, sobretudo trabalhadores dos setores da construção e indústria.
Por outro lado, Anna Popova, responsável pelos Serviços Sanitários da Rússia já disse que os cidadãos russos têm de começar a acostumar-se ao uso de máscara de proteção durante "mais um ou dois meses" como medida de proteção de um "novo surto".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 344 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.330 pessoas das 30.788 confirmadas como infetadas, e há 17.822 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 144 mil, contra mais de 172 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
PSP // FPA
Lusa/fim
Según este balance, el 41,1% de los nuevos enfermos no presentan síntomas de la enfermedad.
Con los nuevos datos, Rusia suma ahora 362.342 casos de COVID-19, superada solo por Brasil y EEUU, y 3.807 defunciones por la enfermedad.
Moscú continúa siendo el principal foco de la infección en el país con 169.303 casos confirmados, 2.830 más que el lunes.
El alcalde la capital Serguéi Sobianin, explicó previamente el alto porcentaje de los enfermos en Moscú por el número de las pruebas realizadas, pero reconoció que incluso estas no son capaces de reflejar el número real de los enfermos en la megalópolis, muchos de los cuales son asintomáticos y no acuden a los médicos.
Para frenar los contagios, desde el 12 de mayo en Moscú es obligatorio el uso de mascarillas y guantes en espacios públicos e instalaciones cerradas.
La capital tampoco quiso relajar el confinamiento de sus habitantes, que dura ya más de dos meses y se prolongará hasta al menos el 1 de junio.
No obstante, para comenzar a reactivar la economía de la mayor ciudad de Europa, Sobianin permitió la vuelta al trabajo de medio millón de personas vinculadas con los sectores de la construcción y la industria.
El futuro de la tímida desescalada en Moscú se decidirá a finales de esta semana, según las autoridades.
El regidor de la capital advirtió en repetidas ocasiones de que pese a una significativa mejora en la ciudad, donde el número de los recuperados desde hace días supera al de los nuevos positivos, es prematuro aún para cantar victoria.
Sobianin afirmó que en los hospitales se encuentran aún muchos enfermos en estado grave y que la cifra de la mortalidad en mayo podría superar a la de abril.
Con todo, si el número de los contagios sigue descendiendo esta semana, las autoridades prometieron flexibilizar las restricciones en junio, siempre y cuando la situación epidémica lo permita.
Mientras, la jefa sanitaria rusa, Anna Popova, ya adelantó que los rusos tendrán que acostumbrarse a llevar la mascarilla durante al menos uno o dos meses más como medida de precaución ante nuevos brotes del coronavirus. EFE