"A parte russa apela urgentemente ao fim do derramamento de sangue (...) e ao regresso a uma solução pacífica", disse a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, aos jornalistas em Moscovo.

"Todas as etapas de uma solução pacífica estão definidas nos acordos assinados em 2020 e 2022", disse Zakharova, citada pela agência francesa AFP.

O Azerbaijão disse que avisou a Rússia e a Turquia da operação, que descreveu como antiterrorista.

Zakharova expressou a "profunda preocupação" da Rússia com a escalada da violência no território do Azerbaijão de maioria arménia.

"Para resolver a situação (...) temos de respeitar tudo o que foi acordado, evitar provocar a situação, trabalhar para a acalmar e resolver, e mostrar responsabilidade no cumprimento dos nossos compromissos", declarou.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros acrescentou que as forças russas destacadas na região estão em contacto permanente com as duas partes para conseguir um cessar-fogo, segundo a agência espanhola EFE.

A operação lançada pelo Azerbaijão seguiu-se à morte de quatro polícias e dois civis azeris na explosão de minas, que atribuiu aos separatistas arménios.

Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa do Azerbaijão, declarou a independência de Baku na sequência da desintegração da União Soviética, em 1991.

A declaração da independência, apoiada pela Arménia, desencadeou um conflito armado de saíram vencedores os separatistas.

Trinta anos mais tarde, no outono de 2020, as forças armadas do Azerbaijão reconquistaram dois terços do território, situado no sul do Cáucaso.

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