Rogério Alves foi o último mandatário a alegar em defesa dos arguidos recorrentes no processo em que o Banco de Portugal (BdP) condenou os auditores por violação de normas que determinam o "dever de os revisores oficiais de contas ao serviço de uma instituição de crédito e os auditores externos de comunicarem factos que são suscetíveis de determinar uma emissão de reserva às contas da entidade que auditam", neste caso o Banco Espírito Santo, e a prestação de informações incompletas e de informações falsas ao supervisor, relativas à situação da filial em Angola (BESA), relativa ao período entre 2011 e 2013.
Acusando o BdP de ser "juiz em causa própria", Rogério Alves invocou a total colaboração dos arguidos no apuramento da verdade para lamentar que tanto o supervisor como o Ministério Público tenham ignorado toda a prova produzida em julgamento, incluindo a solicitada pelo procurador e o testemunho do ex-governador do BdP Carlos Costa.