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O principal arguido nos Estados Unidos numa investigação sobre as "dívidas ocultas de Moçambique" disse na segunda-feira que introduziu a ideia de investimento numa reunião com o Ministério da Ciência e Tecnologia, onde conheceu Teófilo Nhangumele, em 2011.
O cidadão libanês Jean Boustani, de 41 anos, disse, na sua primeira intervenção em julgamento, que a sua primeira viagem a Moçambique foi em março de 2011, numa apresentação realizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia moçambicano.
Como negociador da Privinvest, "a maior construtora naval privada do mundo", Jean Boustani disse que estava "muito interessado" em "oportunidades de desenvolvimento" em África e aproveitou um convite feito por uma "agente de negócios" chamada Basetsana Thokoane, antiga agente dos Serviços Secretos da África do Sul.