Este artigo tem mais de 4 anos
O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, disse hoje que "se deve reparar a injustiça histórica para com África" e pediu uma voz do continente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"É irónico que, embora os assuntos africanos constituam 75% da agenda do Conselho de Segurança, África não tenha plena voz e esteja em inferioridade de condições nesse órgão quando é para abordar assuntos de importância vital para o continente", disse Obiang durante o seu discurso na 75.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em vídeo pré-gravado devido à pandemia de covid-19.
Obiang acrescentou que a Guiné Equatorial "acredita firmemente nos três pilares" da ONU, referindo-se ao "desenvolvimento, direitos humanos, e paz e segurança", e defendeu a "supremacia do direito internacional que se baseia na Carta das Nações Unidas".