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As eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe vão marcar o ano de 2021 no país, num momento em que está pendente de promulgação uma lei que impede o ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada de ser candidato.
Depois de um 2020 marcado pela pandemia da covid-19, que fez 17 óbitos e mais de 2010 infeções e bloqueou a economia do país, muito dependente das remessas turísticas, São Tomé vai enfrentar mais um ciclo eleitoral, num contexto de polarização entre a oposição e a maioria parlamentar.
Nas últimas semanas, assistiu-se à fragmentação do espaço político, com vários pré-candidatos, a que se soma o silêncio do atual Presidente, Evaristo Carvalho, sobre a sua recandidatura, que contou no primeiro mandato com o apoio da Ação Democrática Independente (ADI), de Patrice Trovoada.