
Elsa Pinto deseja "ver mudanças" no país que, defende, "começa justamente pensando nas pessoas, pensando no quotidiano".
"Quando faço uma análise da situação global, da situação nacional, importa agir rapidamente e com sentido de urgência", disse a candidata, defendendo que "é preciso pensar no pão de cada dia dos são-tomenses, precisamos ter uma estabilidade alimentar, que não deve faltar comida na mesa dos são-tomenses".
Elsa Pinto, que foi ministra dos negócios estrangeiros do atual governo de coligação, sublinhou também a necessidade de "pensar na juventude, essa massa que representa 70% da população".
"Nós precisamos investir na nova geração", diz Elsa Pinto, uma das três vice-presidentes do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), principal partido do governo que, entretanto, entra na corrida ao cargo de Presidente da República na condição de independente e "uma mãe a pensar na sua nação".
"Eu quando olho o meu país eu estou a pensar como mãe e como mulher para atender e resolver os problemas enquanto alta magistrada do meu país", explicou.
"Eu vejo um grande São Tomé e Príncipe, que significa que a Presidente da República tem que ter as suas prerrogativas enquanto chefe de Estado e chefe da política externa para poder buscar parcerias estratégicas, ancoragem forte para alavancar um país insular", acrescentou a candidata.
Elsa Pinto pretende com a sua candidatura "repensar São Tomé e Príncipe na unidade" e com "uma agenda de consenso para redefinir o país".
"Eu estou a dizer ao meu povo que eu quero dar o meu melhor para o meu país e para todos os são-tomenses, quer os que estão na diáspora quer os que estão aqui, servir e servir sempre mais e melhor o país", referiu.
A candidata quer fazer história, transformando o seu país no terceiro país africano a ter uma mulher na presidência da república.
São Tomé e Príncipe "pode dar um grande passo de diferença, apostando no género e mostrará ao mundo que ultrapassou a barreira da discriminação", explicou.
Elsa Garrido, ambientalista e presidente do Partido Verde apresenta-se como opção de uma nova escolha para transformar o país.
"O objetivo (da candidatura) é oferecer ao povo de são Tomé e Príncipe uma opção, uma escolha de diferença e dizer a todo o povo que a minha candidatura não é uma candidatura clássica, é uma proposta de transformação de São Tomé e Príncipe", disse Elsa Garrido.
Elsa Garrido foi a primeira cidadã a anunciar que é candidata as eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe e defende que o sistema político do país "precisa ser revisto" porque "a juventude precisa de esperança, o país precisa brilhar pelas boas razões".
A candidata conta com "o engajamento de todos os são-tomenses de lá e de cá" e propõe aos eleitores "um São Tomé e Príncipe em pleno século XXI longe das confusões e das vinganças, mas com coisas boas".
Manuel do Rosário que se candidata ao cargo de Presidente da República pela segunda vez consecutiva, reafirma, desta vez ser uma verdadeira candidatura volta dirigida as crianças.
"As crianças são as flores mais belas do mundo e eu espero que os mais adultos saibam, de facto, escolher alguém que consiga relançar este país de modo a quando elas forem adultas não sejam influenciadas na compra de consciência", disse Manuel do Rosário.
O candidato, que defende maior investimento no turismo e nas pescas "como forma do país conhecer novos rumos", criticou a compra de consciência através do fenómeno batizado no país por "banho", durante as campanhas.
"É bom nós trabalharmos enquanto somos governo e não esperarmos apenas no momento das campanhas é que nós andamos a comprar a consciência das pessoas, porque assim nunca mais o país desenvolve", lamentou o candidato.
"Honestidade, humildade e simplicidade são os principais slogans que Manuel do Rosário pretende levar para as campanhas eleitorais para vencer o escrutínio de 18 de julho próximo.
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