Segundo a agência de notícias Anadolu, 125 pessoas foram detidas nas primeiras horas de hoje, depois das operações - ordenadas pelo procurador-chefe da província de Esmirna - terem sido lançadas simultaneamente na madrugada de hoje em 47 das 81 províncias do país.

Dos suspeitos, incluindo dois coronéis, 86 pertencem à marinha, às forças terrestres, ao comando da força aérea, ao comando geral da polícia militar e ao comando da guarda costeira, enquanto 143 são estudantes da academia militar, expulsos após o golpe fracassado.

Os seguidores Fethullah Gülen, ex-aliado do governante Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foram declarados como pertencentes a "organização terrorista" após a tentativa de golpe ocorrida há cinco anos, em 16 de julho de 2016.

Desde então, o Governo turco expulsou, em várias operações, pessoas pertencentes à administração pública e ao setor da educação, com mais de 100.000 detenções e a demissão de mais de 130.000 funcionários públicos.

Cerca de 50.000 pessoas, a grande maioria civis, foram colocadas em prisão preventiva.

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