O PCT - partido do Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, que tinha 101 assentos no parlamento cessante - elegeu agora 103 representantes, disse o ministro da Administração Territorial congolês, Guy-Georges Mbaka, na televisão pública na sexta-feira.

Mbaka não especificou qual a percentagem de participação no sufrágio, que foi muito baixa segundo observadores eleitorais e jornalistas, principalmente em Brazzaville e Pointe-Noire, as duas principais cidades do país.

O partido no poder ainda tem alguns candidatos na segunda volta das eleições, marcadas para 24 de julho. Ainda restam 27 vagas a serem preenchidas.

Os seus aliados maioritários, incluindo o Reunião pela Democracia e Progresso Social (RDPS), o Movimento para Ação e Renovação (MAR) e o Clube 2002-PUR (Partido da Unidade e da República) conquistaram 13 cadeiras no parlamento.

"O PCT voltou a vencer porque é um partido unificador que não tem problemas étnicos", declarou Serge Ikiemi, um de seus eleitos.

A União Pan-Africana para a Social Democracia (UPADS, o primeiro partido da oposição) conseguiu eleger quatro deputados, incluindo o seu principal líder Pascal Tsaty Mabiala.

A União dos Democratas Humanistas (UDH-Yuki), do falecido opositor Guy-Brice Parfait Kolélas, obteve apenas dois membros eleitos, enquanto o partido "La Chaîne", de Joseph Kignoumbi Kia Mboungou, ganhou apenas um assento no parlamento.

A coligação da sociedade civil "Vire a página" afirmou ter observado "fraudes e cenas de corrupção" durante o sufrágio.

AS eleições estão a ser contestadas pela oposição do país.

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