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O líder muçulmano guineense Kausso Baldé afirmou hoje que não vai admitir que haja mistura entre religião e política, manifestando preocupação com a linguagem que está a ser utilizada na campanha eleitoral para as presidenciais na Guiné-Bissau.
"A minha vinda de Portugal para cá é para as pessoas não misturarem a religião com a política. Vim pedir para não brincarem e não misturarem a política com a religião, para não dividirem os guineenses", disse à Lusa o também presidente da Associação de Emigrantes da Guiné-Bissau em Portugal.
O respeitado líder muçulmano afirmou que não vai "admitir" aquele tipo de linguagem, porque é "crime e é perigosa".