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Analistas moçambicanos consideram que o Estado deve mostrar "uma indignação genuína" com a morte de 52 pessoas por um grupo armado na aldeia de Xitaxi, província de Cabo Delgado, Norte do país, evitando tratá-lo com "leviandade" para não perpetuar a "impunidade".
Na sexta-feira, dia 08 de maio, completa-se um mês sobre a ocorrência e Juma Aiuba, analista e ativista da sociedade civil moçambicana, defende que o caso se trata de uma grosseira violação dos direitos humanos.
"Se ficar provado que ocorreram essas mortes, o Governo deve ser o primeiro a mostrar uma indignação genuína e a evitar tratar um acontecimento desses com leviandade, como já aconteceu com vários casos no país", referiu Juma Aiuba, que reside em Nampula, província vizinha de Cabo Delgado.