"Essa plataforma fortalecerá o componente de informação e educação aos usuários, além de orientar os pacientes da covid-19 sobre os cuidados que eles devem ter enquanto isolados em casa", disse hoje a vice-ministra da Saúde, Lídia Cardoso, na cerimónia de inauguração.

A central visa também assegurar o atendimento, triagem e aconselhamento através de chamadas e acionamento dos meios de socorros apropriados, acrescentou.

Denominado Serviço de Emergência Médica de Moçambique (Semmo), a plataforma espera receber diariamente, em média, ligações de dois mil utentes de todo país.

A plataforma permitirá que o sistema pré-hospitalar e hospitalar funcione de maneira integrada, desde a vigilância epidemiológica, através da triagem por telefone, até a terapia intensiva, frisou a governante.

O projeto custou 100 mil dólares (91 mil euros), suportados por parceiros moçambicanos.

O acesso ao serviço é gratuito, através do número 110 para todas as operadoras de telefonia móvel.

A plataforma, que estará ativa 24 horas por dia, também irá receber denúncias sobre pessoas que violaram a quarentena ou o isolamento domiciliar.

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Lusa/fim