
Num encontro com cerca de 400 portugueses residentes em Moçambique, num hotel de Maputo, o chefe de Estado sustentou que as relações entre os dois países estão num "caminho excelente" e "a avançar em todas as frentes".
Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que, mal tome posse o novo Governo português, "será marcada a data para a cimeira" bilateral, que esteve prevista para novembro do ano passado e foi adiada devido à antecipação das eleições legislativas em Portugal.
"Nós também queremos a cimeira, é crucial a cimeira. Eu falo por mim, mas falo pelo primeiro-ministro", afirmou o chefe de Estado, acrescentando que "a predisposição do senhor primeiro-ministro é exatamente a mesma".
Referindo-se à formação do novo executivo português, o Presidente da República observou: "Já se sabe que o primeiro-ministro é o mesmo, portanto, não estou a falar da lista de governantes que só vou conhecer quando chegar a Lisboa, há um que é óbvio".
Este encontro com elementos da comunidade portuguesa, em que discursou durante cerca de meia hora, foi o último ponto do programa da sua visita oficial a Moçambique, iniciada na quinta-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa, que viajará de regresso a Lisboa na segunda-feira de manhã, prometeu voltar a Moçambique em agosto deste ano, para estar presente na reabertura, após restauro, da catedral de Quelimane, capital provincial da Zambézia.
O chefe de Estado admitiu nessa ocasião "percorrer outros caminhos" e "quem sabe ir com o Presidente [Filipe] Nyusi a Cabo Delgado".
Esta foi a sua terceira deslocação enquanto Presidente da República a Moçambique, onde fez a sua primeira visita de Estado, em maio de 2016, circunscrita à capital e arredores, e regressou em janeiro de 2020, para a posse de Nyusi após a sua reeleição, ocasião em que, além de Maputo, foi à Beira.
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