
O administrador técnico da AMT, Armando Bembele, disse ao diário Notícias que os autocarros estão avaliados em 3,5 milhões de dólares (mais de três milhões de euros) e serão colocados em novos trajetos da área metropolitana do grande Maputo.
A área metropolitana do grande Maputo abrange a capital moçambicana e alguns distritos da província de Maputo.
Bembele avançou que os 80 autocarros são parte de um projeto de compra, nos próximos cinco anos, de mil veículos de transporte público movidos a gás.
"O uso deste sistema vai reduzir o custo operacional de transporte, uma vez que o gás natural é 50% menos dispendioso em relação aos combustíveis convencionais", declarou.
A descida do custo operacional com o sistema de transporte rodoviário na província de Maputo não irá implicar a redução do preço do bilhete, uma vez que a tarifa atualmente em vigor está desatualizada, explicou o administrador técnico da AMT.
Armando Bembele assinalou que a aposta em autocarros movidos a gás é parte da estratégia do país de massificar o recurso a energias menos poluentes e de potenciar as oportunidades de uso doméstico do gás natural existente em grandes quantidades no país.
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