Trata-se de duas mulheres, de 27 e 35 anos, e um homem de 37 anos, todos moradores em Luanda. Uma das doentes é profissional de Saúde e está relacionada com a Clínica Multiperfil, cuja cerca sanitária foi levantada no sábado.

Angola soma assim 189 casos, dos quais 124 são de transmissão local, 10 resultaram em óbito, 77 doentes recuperados e 102 ativos.

"Continuamos a realizar estudos de vinculação epidemiológica de nove casos", adiantou Franco Mufinda, que mostrou preocupação com o aumento de infeções nas últimas duas semanas, em que foram registados 91 novos casos.

"Há todo o interesse e necessidade de realizar o estudo desses 'clusters' e desvendar os casos ainda em estudo", destacou.

As autoridades angolanas controlam, em quarentena institucional, 1.065 pessoas e 1.359 contactos estão sob vigilância.

Das 21.872 amostras já colhidas, 189 resultaram positivas, 16.907 negativas e as restantes estão a ser processadas.

Nas últimas 24 horas foram processadas 381 amostras.

O secretário de Estado informou ainda que o Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS) retomou as atividades depois da descontaminação da instituição, onde foi detetado um caso de infeção.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 472 mil mortos e infetou mais de 9,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 8.334 mortos confirmados em mais de 315 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.001 casos e 32 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.556 casos e 19 mortos), Cabo Verde (983 casos e oito mortos), Moçambique (757 casos e cinco mortos), São Tomé e Príncipe (707 casos e 12 mortos) e Angola (189 infetados e 10 mortos). 

RCR // JLG

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