O congresso terá lugar na localidade de Gardete, arredores de Bissau.

Segundo o porta-voz do congresso, Braima Camará, atual coordenador nacional do Madem G-15, "é, até ao momento, único candidato" à liderança do partido que nas últimas eleições legislativas, em 2019, ficou em segundo lugar na votação.

"O lema do congresso é consolidar o partido, promover a unidade nacional e desenvolver a Guiné-Bissau", observou Djaita, que acredita na vitória do Madem G-15 nas próximas eleições legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro.

O porta-voz do congresso afirmou que a "vitória eleitoral é possível" com base no "percurso histórico" do partido fundado em 2018, por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

"O partido participou pela primeira vez em eleições legislativas e ficou em segundo lugar, depois concorreu às eleições presidenciais, com o seu candidato, Umaro Sissoco Embaló, atual Presidente da República", sublinhou Queba Djaita.

Nas eleições legislativas de 2019, o Madem G-15 alcançou 27 dos 102 deputados que compõem a Assembleia Nacional Popular (ANP, parlamento guineense) e atualmente faz parte de uma coligação que governa a Guiné-Bissau.

Queba Djaita defendeu que nas próximas eleições de dezembro, que o partido espera venham a ter lugar na data marcada pelo chefe de Estado, o Madem G-15 "sairá vencedor" por ter "um programa credível e projetos promissores" para desenvolver a Guiné-Bissau.

O partido realiza hoje a conferência para a escolha de delegados do Setor Autónomo de Bissau, depois de ter feito o mesmo processo nas regiões do interior do país.

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