Ramzan Kadyrov, famoso pelas suas impetuosas declarações, disse num vídeo colocado na sua página oficial Telegram que a Ucrânia era um "negócio fechado" e que "se for emitida uma ordem após a Ucrânia, vamos mostrar-vos [à Polónia] em seis segundo daquilo que são feitos".

A Polónia, que faz fronteira com a Ucrânia, tem fornecido ao seu vizinho diverso armamento na sequência da invasão da Rússia em 24 de janeiro, e também acolheu milhões de refugiados ucranianos.

Kadyrov também exortou o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a "finalmente ter alguma sensatez e aceitar as condições oferecidas pelo nosso Presidente [Vladimir Putin]".

Kadyrov tem utilizado repetidamente os 'media' sociais para elogiar a alegada bravura dos combatentes chechenos contra as tropas ucranianas e emitir declarações não confirmadas sobre a guerra na Ucrânia.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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