"Sophie Pétronin é livre", escreveu ao início da noite de hoje Emmanuel Macron na rede social Twitter.
O Presidente francês recordou que a cidadã francesa e funcionária humanitária foi "mantida como refém durante quase quatro anos no Mali" e, por isso, a "sua libertação é um grande alívio".
Em dezembro de 2016, membros de milícias terão raptado Pétronin ao final da tarde, agora com 75 anos, da cidade de Gao, onde se encontrava a ajudar órfãos. Dezoito meses depois, surgiu num vídeo divulgado pelo grupo JNIM, associado à Al-Qaeda.
Gao, a maior cidade do norte do Mali, é uma das zonas mais inseguras do país, que escapa ao controlo do Governo central e onde operam vários grupos extremistas locais que atacam com frequência o exército e as forças da Organização das Nações Unidas (ONU) na zona (MINUSMA).
Depois de um agradecimento às autoridades malianas, Macron acrescentou que "a luta contra o terrorismo" na região do Sahel "continua".
Em comunicado divulgado pela Presidência francesa, citado pela agência France-Presse (AFP), Macron garante o apoio de Paris a Bamaco no combate ao terrorismo.
Contudo, às 21:30, o comunicado estava indisponível para consulta na página da Presidência francesa.
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