Numa audição na comissão eventual de inquérito parlamentar à atuação do Estado na atribuição de apoios na sequência dos incêndios de 2017 na zona do Pinhal Interior, o presidente da CVP, Francisco George, disse que foi preciso descobrir uma nova maneira de intervir no plano humanitário, através do 'site' da transparência da organização humanitária, com um novo conceito que consta todas as operações e com um revisor oficial de contas independente.
"Os especialistas em comunicação diziam-me, constantemente, que não devia falar de Pedrógão e eu achava que era preciso dizer que Pedrógão foi também uma fonte de inspiração, de correção, porque é verdade que as coisas não terão andado todas bem, mas é porque não tínhamos meios para tal. Portugal, a administração pública, a governação, devia ter percebido que os órgãos autárquicos aquele nível não podiam ter tamanha responsabilidade", avançou o presidente da CVP, referindo às suspeitas de irregularidades na reconstrução das casas.