"Neste momento estamos com uma abordagem de varrimentos nos pisos superiores para ver se depois podemos ter uma abordagem mais ofensiva e podemos extinguir o incêndio", explicou aos jornalistas, perto das 17:00, o primeiro comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, Alexandre Rodrigues.

O responsável referiu que, naquele momento, o incêndio, que não causou quaisquer ferimentos, estava circunscrito, mas que não existia previsão para a sua extinção.

"Ainda vai demorar. Ainda vamos ter de desforrar a estrutura, verificar onde estão os pontos quentes e pequenos focos de incêndio. Depois de dar o incêndio como extinto vamos ter de acompanhar, durante a noite, se existe alguma evolução", apontou.

O alerta para este incêndio, num hotel em construção na Avenida da Liberdade, foi dado às 09:32.

Às 10:40, o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa tinha dado o incêndio como circunscrito, mas, entretanto, "houve um agravamento e o fogo propagou-se à cobertura", explicou a mesma fonte.

Pelas 17:00, o incêndio era combatido pelos operacionais através do exterior do edifício, uma vez que, segundo explicou Alexandre Rodrigues, a estrutura está frágil e "é perigoso ter operacionais no interior", tendo-se também verificado um colapso parcial no segundo piso.

"Estamos a ter alguns pontos quentes nos pisos inferiores. É muito difícil saber identificar onde é que o incêndio está", apontou.

As autoridades desconhecem ainda o que originou este incêndio.

Numa nota enviada à agência Lusa, fonte do hotel que está em construção no edifício, e que deveria abrir portas durante este verão, confirmou que "não houve feridos ou quaisquer danos pessoais".

A mesma fonte adiantou ainda que já solicitou à empresa construtora a "informação completa e detalhada sobre as causas que originaram este incêndio".

Pelas 18:00 permaneciam no local 61 operacionais, apoiados por 19 viaturas.

No local estão, além dos bombeiros, a PSP e a Polícia Municipal.

FAC (SBR) // MCL

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