Tanto a empregabilidade como a formação naquela faixa etária são escrutinadas para efeitos das metas de sustentabilidade global.

"Considerando a faixa etária de 15 a 24 anos, a proporção de jovens sem emprego e fora do sistema de ensino ou formação foi de 23,1%, equivalente a 18.993 jovens", em 2024, lê-se no novo boletim de Estatísticas do Mercado de Trabalho, do Instituto Nacional de Estatística (INE), consultado hoje pela Lusa.

Em 2022, a percentagem de afastamento era maior: 28,1% (22.570 jovens).

No ano seguinte desceu para 25,7% (21.251 jovens).

No último ano voltou a recuar, contribuindo para o ODS 8.6.1, ou seja, "promover o crescimento económico" e "trabalho digno para todos", incluindo os jovens.

Apesar da melhoria no indicador, quase um quarto da faixa etária permanece sem emprego e fora do sistema de ensino ou formação.

A percentagem de exclusão sobe no meio rural (28,4%) e é menor no meio urbano (21,2%), refletindo uma dicotomia transversal aos indicadores socioeconómicos.

Os homens são ligeiramente mais afetados (23,2%) que as mulheres (22,9%).

O boletim de Estatísticas do Mercado de Trabalho é elaborado com base no Inquérito Multiobjetivo Contínuo (IMC), que recolhe informações demográficas, sociais e económicas da população, assim como sobre as condições de vida dos agregados familiares.

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