A campanha, dedicada ao tema o "continente pode emergir da pandemia como um lugar onde o registo de nascimento universal será uma realidade para cada criança", tem o apoio técnico e financeiro do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da União Africana.

"O objetivo é acelerar os esforços para uma rápida implementação dos compromissos assumidos pelos Estados-membros (da União Africana) para o registo universal de crianças à nascença até 2030 para dar mais dignidade às mesmas e torná-las visíveis à luz dos sistemas sociais do país", salienta o Ministério da Justiça, num comunicado conjunto com a Unicef e a União Africana.

Na Guiné-Bissau, nos últimos três anos, mais de 60.000 crianças guineenses foram registadas à nascença com o apoio da Unicef à estratégia de integrar os serviços de registo de nascimento nas estruturas de saúde.

O país tem atualmente 24 unidades de registo de nascimento espalhadas por vários hospitais nacionais e regionais e alguns centros de saúde.

Em 2017, segundo dados divulgados pela Unicef, a taxa de registo de nascimento na Guiné-Bissau era de 24%.

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