A bancada da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e com maioria na Assembleia da República, pretende esclarecimentos sobre "os investimentos em curso e em perspetiva na área de estradas, tanto para novas vias como para a manutenção das existentes".

A Frelimo assinala que as infraestruturas continuam a ser "um grande desafio" para o país, tendo em conta a necessidade de assegurar a circulação normal de pessoas e bens, escoamento da produção agrícola e atração de investimento privado.

Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, vai questionar o Governo sobre o impacto das medidas de recuperação económica "pomposamente anunciadas" pelas autoridades, em agosto.

"A pobreza extrema é cada vez mais evidente", com Moçambique entre os países com maiores "índices de pobreza" no mundo, nota a bancada.

Por sua vez, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido, manifesta preocupação com a falta de clareza em relação aos critérios usados para a atribuição do subsídio social básico às camadas mais pobres da população moçambicana.

"A bancada parlamentar do MDM pretende obter informação detalhada sobre os critérios usados para a seleção de pessoas idosas e agregados familiares em situação de pobreza e vulnerabilidade, elegíveis para ações de proteção e assistência social", refere-se nas perguntas que o MDM submeteu ao parlamento.

A Frelimo domina a Assembleia da República com uma maioria qualificada de 184 deputados, seguindo-se Renamo com 60 assentos e, por fim, o MDM, com seis lugares.

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