
"Para apoiar os afetados, o Governo está, através do INGD [Instituto Nacional de Gestão de Desastres], a prestar assistência alimentar a 75 mil famílias, correspondente a 375 mil pessoas que vivem nestas regiões áridas e semiáridas", afirmou Rosário.
O governante falava em resposta a perguntas das bancadas da Assembleia da República (AR) sobre a assistência alimentar às vítimas da violência armada e de calamidades naturais no país.
Apesar da necessidade de assistência alimentar a milhares de famílias, os resultados da época agrícola 2020/2021 permitiram o escoamento de produtos de zonas com maior produção para áreas que enfrentam uma situação de carência, acrescentou.
"Com vista a melhorar os níveis de produção agrícola e de segurança alimentar nas zonas áridas e semiáridas do nosso país, estamos a promover e incentivar a prática da agricultura de conservação, produção em estufa, fomento de culturas tolerantes à seca e de animais de pequena espécie", avançou.
Por outro lado, prosseguiu, estão a ser realizados investimentos na construção de sistemas de captação e abastecimento de água, tais como furos multifuncionais, reservatórios escavados e cisternas, o que está a permitir melhorar, de forma gradual, o abastecimento de água para o consumo humano e de gado e para a prática da agricultura e pecuária.
Além de ser ciclicamente assolado pela seca, principalmente no sul, Moçambique é também flagelado por ciclones e inundações, que provocam milhares de desalojados, mortes e destruição de infraestruturas e bens públicos e privados.
Um total de 96 pessoas morreu devido aos ciclones e outros desastres naturais no país, na atual época chuvosa, de acordo com dados do Governo.
As intempéries afetaram 676.314 pessoas e causaram ainda 150 feridos.????
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PMA // JH
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