
"O governo continuará a apoiar a comunidade macaense em vários setores locais, a respeitar a sua língua, cultura, religião e costumes e a garantir a herança cultural macaense, uma característica valiosa de Macau, transformando Macau numa base de intercâmbio e cooperação que, tendo a cultura chinesa como predominante, promove a coexistência de diversas culturas", afirmou Ho Iat Seng, num encontro de primavera com os representantes da comunidade macaense.
O líder da região semiautónoma chinesa indicou que a comunidade macaense, "como parte integrante relevante da população local, tem desempenhado as suas funções com total lealdade e empenho em diferentes postos de diversos setores" e agradeceu "à comunidade macaense e aos portugueses, que aqui residem, pelo apoio e colaboração dada ao governo".
Ho lembrou os desafios colocados pela pandemia da covid-19, ao longo do ano passado, mas afirmou que Macau "conseguiu encarar, de forma ativa, os diversos obstáculos e avançar apesar das dificuldades".
Para este ano, o governo vai continuar o "desenvolvimento diversificado da economia" e a "prevenção e controlo da pandemia, de modo a garantir o desenvolvimento estável dos diversos setores" da sociedade, disse, de acordo com um comunicado oficial.
Ho Iat Seng salientou ainda que "todas as oportunidades de desenvolvimento" vão ser aproveitadas, designadamente, "estreitar as relações com os países lusófonos e promover a construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin [ilha da Montanha], para uma melhor integração na conjuntura do desenvolvimento nacional, redigindo, assim, um novo capítulo da implementação bem-sucedida do princípio 'um País, dois sistemas'.
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