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O ministro da Justiça e Direitos Humanos angolano considerou que houve "excessos" de manifestantes e polícia no passado dia 11 de novembro, apontando um contexto de "tensão e o nervosismo" em que a "interferência política estragou o diálogo".
Francisco Queiroz falava após um encontro com a delegação europeia, em Luanda, no qual foi abordado a situação da covid-19 e os reflexos que teve sobre os direitos humanos.
"O estado de pandemia criou dificuldades económicas e sociais, não só em Angola, como nos países da União Europeia, perderam-se muitos empregos, empresas que fecharam, a economia retraiu-se bastante e isso acabou por refletir-se negativamente na vida das pessoas", comentou Queiroz.