
"É importante que o sócio maioritário da Groundforce responda oficialmente à proposta do Grupo TAP com aquelas que são as suas intenções neste processo, para que se possa o quanto antes resolver a situação dramática que se vive na empresa", refere o ministério numa nota escrita enviada hoje à agência Lusa.
Segundo salienta, "os trabalhadores da Groundforce não podem continuar à espera que Alfredo Casimiro viabilize, de uma vez por todas, a resolução desta situação, uma vez que a perda de salário afeta cerca de duas mil famílias neste momento".
O ministério de Pedro Nuno Santos reagia assim à notícia avançada hoje pelo jornal Eco de que Alfredo Casimiro estará disponível para ir ao aumento de capital na Groundforce, empresa de 'handling' que presta apoio em terra às companhias aéreas, mas não nos termos propostos pelo outro acionista da empresa, o Grupo TAP (49,9%).
"Perante as notícias vindas hoje a público, que dão conta que Alfredo Casimiro está disponível para ir ao aumento de capital na Groundforce, o Governo aguarda que o mesmo seja formalizado rapidamente", lê-se na resposta do ministério.
A Lusa tentou, sem sucesso, obter uma reação de Alfredo Casimiro, dono da Pasogal, que detém 50,1% da Groundforce.
PD // JNM
Lusa/Fim