Em comunicado, a entidade indica que o plano prevê a disponibilização imediata "de um fundo de apoio não reembolsável a operadores de conservação privados, para cobrir o pagamento de três a seis meses de salário aos fiscais". 

Numa segunda fase será dado também apoio "às comunidades em áreas imediatamente limítrofes, que em resultado da crise da covid-19 perderam algumas das suas receitas habituais".

A suspensão abrupta das atividades turísticas devido ao novo coronavírus ameaça deixar reservas privadas sem receitas.

No entanto, "a redução de pessoal efetivo na linha da frente não pode ser opção", refere o fundo.

Se no sector público "é improvável que se verifique esse desguarnecimento", uma vez que a maioria dos fiscais tem contratos que não podem ser sumariamente rescindidos, "o mesmo já não se pode dizer do sector privado" que gere 67% das áreas protegidas no país.

"Paradoxalmente, este sector não é geralmente contemplado nas medidas de mitigação dos impactos económicos da covid-19", conclui o fundo.

Moçambique regista um total de 472 casos de covid-19, dois óbitos e 138 recuperados.

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