Segundo o militar, que foi membro do Conselho da Revolução em Portugal e que esteve no processo negocial que conduziu ao Acordo de Alvor - assinado entre o governo português e os principais movimentos angolanos, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), em janeiro de 1975, quanto mais tarde ocorresse a independência do país pior teria sido.

O militar rejeitou, assim, as críticas feitas aos responsáveis pelas negociações, que apontam um processo feito à pressa, com consequências sérias para Angola e para os portugueses.