
O Boavista falhou a inscrição na edição 2025/26 da Liga 3 de futebol por incumprimento de requisitos financeiros, tal como já tinha acontecido no licenciamento para as competições profissionais, confirmou à agência Lusa fonte ligada ao processo.
A ausência de certidões de não dívida à Autoridade Tributária e à Segurança Social estiveram na base da decisão da Comissão de Licenciamento da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que também avaliou como diminuída a capacidade financeira e económica da SAD ‘axadrezada’, alvo de um processo de insolvência desde quinta-feira.
Despromovido à II Liga em maio, após fechar a edição 2024/25 da I Liga no 18.º e último lugar, com 24 pontos, concluindo um trajeto de 11 épocas no escalão principal, o Boavista já tinha falhado a inscrição nas provas da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Em 30 de junho, o organismo justificou a decisão com a inexistência de dívidas a atletas, treinadores e funcionários e a outras sociedades desportivas, além da ausência de regularização da situação contributiva junto da Autoridade Tributária e da Segurança Social.
Fonte do Boavista disse à agência Lusa que a sociedade liderada pelo senegalês Fary Faye vai recorrer da decisão da Comissão de Licenciamento para o Conselho de Justiça (CJ) da FPF nos próximos três dias úteis, sendo que, se não for dado provimento a essa contestação, os ‘axadrezados’ serão relegados para os escalões distritais da Associação de Futebol do Porto, hierarquicamente abaixo da Liga 3 e do Campeonato de Portugal.