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Três dezenas de doentes angolanos em tratamento em Portugal queixaram-se hoje de passar fome devido aos atrasos nos apoios, que levou o proprietário das pensões onde moram a cortar a única refeição que recebiam, e exigiram explicações da embaixada.
"Temos fome", "a fome continua, podemos morrer" e "queremos o nosso dinheiro" são frases que se podiam ler nas placas de cartão com que os manifestantes se apresentaram hoje frente às instalações da Embaixada da República de Angola, em Lisboa.
Vieram para Portugal para realizar tratamentos que não estão disponíveis em Angola, cabendo ao Estado angolano o pagamento das suas despesas, mas queixam-se de pagamentos irregulares e, mais recentemente, de atrasos de um ano.