Um responsável policial indicou que, num primeiro momento, as autoridades pensaram que dois suspeitos estariam envolvidos, mas que agora acreditam que foi apenas uma pessoa, detida junto à Praça da Bastilha, no leste de Paris, muito perto do local do ataque.

Desconhecem-se, de momento, os motivos do ataque, que fez quatro feridos, dois dos quais em estado grave.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, suspendeu um discurso que se preparava para fazer e dirigiu-se ao centro de crise do Ministério do Interior.

"Milhares de alunos foram confinados" por precaução, indicou a câmara municipal de Paris.

A antiga redação do jornal, na zona leste de Paris, foi palco, a 7 de janeiro de 2015, de um ataque 'jihadista' que fez 12 mortos e cinco feridos graves.

O julgamento dos presumíveis cúmplices desse e de outros ataques 'jihadistas' em Paris está a decorrer, desde o início de setembro, na capital francesa.

O Charlie Hebdo mudou as suas instalações depois do ataque de 2015.

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