
"A equipa, que deverá partir na quarta-feira, será liderada pela diretora-geral do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres [Luisa Meque] e leva consigo mantimentos, além de outros apoios", declarou Germano Amado , porta-voz da entidade.
No total, segundo os dados oficiais, pelo menos 2.500 moçambicanos provenientes da província de Tete e Zambézia, centro de Moçambique, atravessaram a fronteira para terras seguras no Maláui e agora vivem em oito centros de acolhimentos, maioritariamente localizados no distrito de Sanje, no sul de Maláui.
"Das informações preliminares que temos, as principais necessidades são alimentos e abrigo. Mas caberá a esta equipa fazer a análise no terreno", frisou Germano Amado.
Pelo menos 116 pessoas morreram na passagem da tempestade tropical Ana por Madagáscar, Moçambique e Maláui, 25 das quais no país lusófono, de acordo com os dados da organização das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários.
Em Moçambique, a tempestade atingiu as províncias da Zambézia, Nampula e Tete, tendo deixado 25 mortos e 22 feridos, além de ter destruído 13.600 casas e deixado mais de 140 mil pessoas desalojadas.
EYAC // PJA
Lusa/fim