O responsável da secção comunitária dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros, Adilson Bumba, referiu que as estatísticas indicam a destruição total de 20 residências e de 223 outras que ficaram sem cobertura, além de outros equipamentos sociais afetados em diferentes municípios da província.

As vítimas, refere ainda o responsável, foram atingidas na sua maioria em campos agrícolas e em zonas descampadas.

"Estamos a falar já de 19 mortes registadas por descargas atmosféricas", disse Adilson Bumba, em declarações emitidas hoje pela rádio pública angolana.

A época chuvosa em Angola decorre entre os meses de agosto e maio, sendo estas mortes referentes ao período entre 15 de agosto e 05 de novembro deste ano.

O diretor do gabinete provincial dos serviços técnicos e infraestruturas, Edgar Hilário, disse que decorre a manutenção dos para-raios já instalados, estando prevista a aquisição, no orçamento de 2022, de 2.000 novas unidades para as zonas críticas.

NME // VM

Lusa/Fim