"Devemos deixar claro que o acolhimento é muito importante, mas resgatar vidas é ainda mais", disse o político italiano à saída da audiência com o Papa.

Aos jornalistas, o presidente do Parlamento Europeu revelou ter abordado a situação do Médio Oriente, dos Balcãs e dos imigrantes que cruzam o Mediterrâneo desde o norte de África até solo europeu.

"Uma Europa que não salva as pessoas no mar e as deixa à morte não expressa humanidade. Estamos a esforçar-nos para agilizar uma iniciativa europeia para salvar as pessoas no mar. Temos de salvar as pessoas, estamos a falar de milhares, não de milhões", disse.

Por outro lado, Sassoli defendeu também a necessidade de reformar organismos comunitários como a Agência Europeia de Medicamentos para "encontrar uma forma de os apoiar com mais vigor e capacidade".

"Não nos devemos sentir seguros, este é o momento em que nem a Europa, nem os seus Estados devem parar", frisou.

Assim, uma das questões do momento, entendeu, é quais regras usar dentro da União Europeia depois da pandemia de covid-19 passar.

"Suspendemos o Pacto de Estabilidade e Crescimento (que controla as políticas orçamentais dos países membros) até janeiro de 2023, mas não queremos voltar ao que fazíamos e precisamos de novas regras", afirmou.

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