
"A ideia é que pelo menos para aqueles riscos que são previsíveis, possa haver medidas para minimizar o seu impacto, tanto para a integridade, como para a qualidade do processo eleitoral", disse Miguel de Brito, chefe da missão do Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (IDEA), citado pela Agência de Informação de Moçambique.
Segundo o presidente da CNE, Carlos Matsinhe, o sistema vai possibilitar a redução de danos que possam ocorrer durante o processo eleitoral, em consequência de desastres naturais, ataques armados em Cabo Delgado entre outros eventos.
Entre os meses de outubro e abril, Moçambique é ciclicamente atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afetam quase sempre alguns pontos do sul do país.
O sistema de monitorização e gestão de riscos eleitorais está orçado em mais de 80 mil euros, segundo as autoridades.
Moçambique começa em 2023 um novo ciclo eleitoral, com a realização das eleições autárquicas, seguidas de gerais em 2024 (presidenciais, legislativas, provinciais e possivelmente as distritais), num ciclo orçado em 18,7 mil milhões de meticais (cerca de 275 milhões de euros).
LYN (EYAC) // VM
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