O primeiro-ministro português, António Costa, ao lado do presidente da câmara de Viana do Castelo, o também socialista Luís Nobre, recebeu o homólogo espanhol, Pedro Sánchez, por volta das 11:00.

As duas comitivas, que integram 18 ministros dos dois governos, ouviram depois os hinos de Espanha e Portugal, a que se seguiu uma cerimónia militar e a apresentação dos membros dos executivos que participam na cimeira de hoje.

Estão em Viana do Castelo nove ministros de cada governo, com as pastas da energia, ambiente, transportes, obras púbicas, igualdade, administração interna, negócios estrangeiros e coesão territorial.

Dezenas de pessoas assistiram em silêncio à cerimónia formal de arranque da cimeira, após a qual os dois primeiros-ministros iniciaram um passeio pelo centro histórico de Viana de Castelo.

Portugal e Espanha reúnem-se hoje numa cimeira ibérica para a aprofundar "excelentes" e "intensas" relações bilaterais, avançar na estratégia transfronteiriça e reforçar publicamente a sintonia no quadro europeu, como acontece com a energia, segundo os dois governos

A 33.ª cimeira luso-espanhola, em Viana do Castelo, tem como tema a inovação, e antes da abertura formal da cimeira os dois primeiros-ministros, António Costa e Pedro Sánchez, visitaram o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia de Braga, onde assistiram à assinatura de um acordo entre universidades portuguesas e espanholas para a criação de um laboratório ibérico na área da segurança alimentar.

Depois da cerimónia oficial de abertura na praça da República de Viana do Castelo e de um passeio dos dois primeiros-ministros pelo centro histórico de Viana do Castelo, a cimeira segue com reuniões de trabalho e uma sessão plenária.

No final, serão assinados vários acordos, na área da ciência, das ligações rodoviárias e da cooperação transfronteiriça nas áreas do turismo, da emergência médica e da cultura, entre outras.

A cimeira termina com uma conferência de imprensa conjunta de António e Costa e Pedro Sánchez.

MP/ABC/TA // SF

Lusa/Fim