"Precisamos que os credores e os devedores evitem violações da cláusula de não compromisso nas nossas relações; por exemplo em Angola estamos a aliviar as hipotecas, libertar colateral e reparar a fissura aberta na cláusula de não compromisso relativa ao Banco Mundial [impossibilidade de contrair nova dívida que diminua a capacidade para pagar a atual]", disse David Malpass durante uma intervenção feita na semana passada numa reunião de alto nível sobre a dívida, e consultada hoje pela Lusa.
Nessa reunião, na qual participaram vários ministros das Finanças do G20 e também interveio a ministra das Finanças de Angola, o presidente do Banco Mundial apontou, ainda sobre Angola, que "um dos grandes desafios para a nossa equipa técnica de assistência é a divulgação de todos os compromissos financeiros do Governo, incluindo o volume de dívida pública e com garantias estatais, quer implícita, quer explícita, incluindo as vulnerabilidades das empresas públicas".