Franco Mufinda adiantou que do total de casos registados nas últimas 24 horas, 112 foram reportados na província de Luanda, 12 em Cabinda e 10 em Benguela, variando as idades entre os 4 e os 78 anos, sendo 66 do sexo masculino e 68 feminino.

Já das pessoas recuperadas, 17 foram notificadas em Luanda, 14 em Benguela e uma na Lunda Sul, com idades entre os 2 e os 66 anos.

Por agora o país tem ativos 1.104 casos, dos quais três em estado crítico e 10 em estado grave. Mais de um milhar estão assintomáticos. Internados encontram-se 82 doentes.

No mesmo período, foram processadas 2.151 amostras, das quais 134 deram positivas, dando uma taxa diária de positividade de 6.2%, apontando o cumulativo para 452.532 amostras processadas até à data, das quais 23.242 positivas, com uma taxa cumulativa de positividade de 5.1%.

"Nas últimas 24 horas, tivemos quatro altas em quarentena institucional, em Benguela, continuamos a seguir 44 pessoas e vigiamos epidemiologicamente 1.133 contactos", referiu Franco Mufinda.

Nos pontos de entrada e saída de Luanda, capital de Angola, a única região mantida sob cerca sanitária desde o início da pandemia, em março de 2020, foram testadas 140 pessoas, sendo 104 do sexo masculino e 36 do sexo feminino, das quais seis foram reativas ao vírus, dando uma taxa de positividade, no que se refere à exposição de 4,3%, tendo o exame complementar aos reativos encontrado dois casos confirmados de covid-19.

Quanto à testagem obrigatória pós-desembarque de viajantes provenientes do exterior do país, desde o dia 16 de janeiro foram testados 28.910 viajantes, sendo 74 positivos.

"Depois da realização da quarentena domiciliar, das pessoas que chegam ao país, continuamos com 12 casos que testaram positivo, sendo 11 de nacionalidade angolana e uma ucraniana", indicou o governante angolano.

O secretário de Estado para a Saúde Pública apelou ao redobrar das medidas de proteção individual e coletiva, tendo em conta o aumento de casos e sobretudo a circulação de novas variantes no país, com predomínio em Luanda.

"Há uma semana que vamos observando o crescimento de casos e em contraponto, de forma triste, observamos que a nossa população começa a afastar-se do observar das medidas de prevenção, isso de 'per si' pode expor sobremaneira e provocar uma segunda vaga, que ninguém quer que venha a acontecer no nosso país", observou.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.903.907 mortos no mundo, resultantes de mais de 133,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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