Joana Amaral Dias

Todos os partidos com representação parlamentar – todos! – são responsáveis pelo apagão de 28 de Abril de 2025. Afinal, todos eles, sem excepção, têm sido seguidistas acríticos destas políticas europeias psicopatas: desde a chamada transição energética à dita transcrição digital.

De repente, pintaram o argentino tipo híbrido de princesa Diana cruzado com Nelson Mandela.

Pequim jamais será cooperante, tão pouco piedosa, com o Ocidente. Pensar o oposto é que é fantasista.

A questão central não são os pinguins nem o QI de Trump. A questão é a incerteza, é se estamos a sair de um pesadelo para entrar num terror noturno ou num paraíso.

A judicialização da luta política, usando o aparelho judicial como instrumento golpista e as sentenças dos Tribunais para anular o sufrágio popular, é o abismo. Bem dizia Vance: os países europeus têm medo dos seus eleitores.

Um parque eólico, de estacionamento ou fotovoltaico constrói-se e desconstrói-se. Um montado de sobro, santuário de biodiversidade, precisa de décadas para nidificar.

Os governos de Costa nem sequer controlaram o registo criminal das pessoas que entraram em Portugal e helás, eis as consequências.

Tu já aceitas que muitos estabelecimentos recusem pagamentos em dinheiro, não é? Então estás pronto para o euro digital e para rastrearem cada cêntimo que gastas. É já para outubro.

Pelo meio, muitos católicos lamentam que não se anuncie a Quaresma e cidadãos repudiam o que veem como descaracterização da nossa civilização.

Só saberemos a capacidade de os eleitos defenderem o interesse público se escrutinarmos as suas ligações privadas. Simples.

Para quem preferiu o conforto do rebanho ao confronto com a realidade, ao pensamento crítico e independente, este momento talvez seja cru e cruel.