PS, Chega, PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN votaram contra a moção de confiança. Governo de Luís Montenegro cai sem fazer um ano desde que tomou posse.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garante não ter problemas em prestar esclarecimentos à comissão parlamentar de inquérito sobre o caso da empresa Spinumviva. O que é este instrumento do parlamento?
A Comissão Europeia garantiu hoje que a crise política em Portugal “não tem quaisquer implicações diretas” na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), por os compromissos serem assumidos pelo país e não pelo atual Governo.
A Entidade para a Transparência considerou inverosímil que Hernâni Dias tenha contactado o organismo antes de criar uma imobiliária e afirmou que uma funcionária se queixou de ter sido pressionada.
Uma cultura política de serviço cívico implica que as lideranças devem dar o exemplo e saber quando sair, cedendo o lugar a quem tenha mais condições para exercer o cargo.
A Entidade para a Transparência reconheceu que ainda há declarações de rendimentos de governantes por verificar, admitindo rever o critério utilizado para determinar a ordem com que são avaliadas.
As explicações de Montenegro, na TVI/CNN Portugal, ganharam em número de espectadores à ofensiva de Pedro Nuno Santos, na SIC e SIC Notícias. A análise é da Dentsu Media para o ECO/+M.
As primeiras notícias sobre a empresa da família do primeiro-ministro surgiram no dia 15 de fevereiro e, desde então, já muito aconteceu. Recorde os acontecimentos que levaram à praticamente certa queda do atual Executivo.
De acordo com a convocatória a que a Lusa teve acesso, na ordem de trabalhos está "a análise da situação política" e "outros assuntos". A reunião está marcada para as 21:00, num hotel em Lisboa.
O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se na quarta-feira à noite para analisar a situação política, um dia depois da votação da moção de confiança ao Governo que deve ser chumbada e ditar a demissão do executivo.
Primeiro-ministro diz que não se demite e que não cometeu nenhum crime. Já Pedro Nuno Santos garante que não vai recuar na votação contra a moção de confiança
O atual candidato à Câmara de Évora acusou Montenegro de ter preferido "a turbulência à transparência" e, por isso, "o PS está totalmente unido para não dar sequência a uma moção de confiança".
“Governo empenhar-se-á para garantir que, qualquer que seja a evolução do cenário político, o impacto negativo na execução dos fundos seja tão reduzido quanto possível”, garante Castro Almeida ao ECO.
Parlamento debate e vota esta terça-feira a moção de confiança. Com eleições pré-anunciadas, líderes políticos procuram controlar narrativa e atiram responsabilidades.
Mais de 7,4 mil milhões de investimentos, nomeações e formalizações. A semana antes da moção de confiança mostrou um Governo a todo o gás, antes de passar a estar limitado a poderes de gestão.
Nem Luís Montenegro retirará a moção de confiança, nem Pedro Nuno Santos alterará o voto de rejeição. Debate desta terça-feira não trará qualquer milagre que impeça o Governo de cair, um ano depois das eleições legislativas que permitiram à Aliança Democrática chegar ao poder.
A Assembleia da República debate e vota hoje a moção de confiança ao Governo, com chumbo anunciado e que ditará a demissão do executivo, apenas um ano e um dia após a vitória da AD nas legislativas antecipadas.
O debate deverá durar 151 minutos, mas o desfecho parece inevitável: Além de PSD e CDS-PP, apenas a IL anunciou que votará a favor da moção de confiança ao Governo, com PS, Chega, PCP, BE e Livre a garantirem o chumbo do documento.
O partido considera que o primeiro-ministro é o único responsável por esta crise política, para a qual está a arrastar um país que não pode ser feito "refém de visões políticas que ignoram os desafios estruturais que temos pela frente e que adiam respostas urgentes às pessoas, aos animais e ao plane
O Presidente da República revelou hoje que tem falado com os líderes partidários nos últimos dias, garantindo que estes sabem o que pensa e que já disse "o que tinha a dizer".
Luís Montenegro garantiu que não retirará a moção de confiança nem se demitirá e reafirma que não cometeu ilegalidades. Em entrevista à TVI, explicou a compra de imóveis, revelou uma venda de ações, e assegurou que avançará para eleições mesmo se for constituído arguido - isto "se o PSD quiser".
Se calhar, podia ter correspondido a ímpetos, ter feito intervenções mais vezes. Mas cada um tem o seu estilo, eu tenho o meu. Entendi que devia responder no Parlamento perante a solenidade de duas moções de censura", disse o primeiro-ministro em entrevista à CNN Portugal.