Luís Montenegro é o causador desta crise, geriu mal todo o caso Spinumviva, e tentou travar uma comissão parlamentar de inquérito. Vai a eleições com direito a uma comissão eleitoral de inquérito.
A agência de rating, que em fevereiro melhorou a notação soberana, mantém confiança na trajetória do país, mesmo nos cenários de um novo governo minoritário ou chumbo do OE2026.
Antigo governante social-democrata lamenta os "espetáculos de trade off políticos em direto" no Parlamento e constata que o "ambiente político está altamente degradado".
De Espanha a França, do Reino Unido aos EUA, jornais e agências estrangeiras destacam como Portugal irá novamente a eleições, que atrasam "decisões importantes" como a privatização da TAP ou o TGV.
Líderes dos maiores bancos nacionais não esconderam desapontamento com a classe política depois de a queda do governo abrir o caminho para as terceiras eleições legislativas em três anos.
O parlamento tinha previsto audições ao ministro das Finanças e à ministra do Ambiente hoje, mas foram canceladas devido à queda do Governo, na sequência do chumbo da moção de confiança.
Eleições antecipadas aumentam "a incerteza política em Portugal, numa altura em que os riscos externos aumentaram significativamente e as pressões para gastar mais em defesa estão a aumentar”.
O ex-ministro socialista critica algum dos discurso político feito sobre Luís Montenegro nestes dias de crise, diz lamentar a incapacidade dos dois maiores partidos para encontrarem um caminho comum e pede um novo rumo para o país em entrevista ao podcast Política com Assinatura, na Antena 1
Dos inquiridos, 44% defendem que Luís Montenegro deveria sair do cargo de primeiro-ministro, com 45% a considerarem "muito grave" o envolvimento na empresa Spinumviva.
Até à tomada de posse do novo Executivo, o Governo vai ficar apenas com poderes de gestão, à excepção dos dossiers que tenham "estrita necessidade", explicam os constitucionalistas.
A completar quase um ano de governação, a equipa do primeiro-ministro conseguiu marcar golos em várias áreas, mas também sofreu penáltis com nomeações e demissões polémicas.
Moção de confiança ao Governo foi rejeitada e, um ano e um dia após a vitória da Aliança Democrática (AD), o executivo chefiado por Luís Montenegro cai. Presidente da República ouve todos os partidos com assento parlamentar esta quarta-feira. Conselho de Estado está marcado para quinta-feira.
A Iniciativa Liberal (IL) - que foi o único partido que votou a favor da moção de confiança do Governo - disparou contra todos os partidos e espera lucrar com isso nas urnas. Já de olho num entendimento pós-eleitoral com a AD, Rui Rocha defendeu que o voto na IL será a garantia de uma “solução confi
“Truques”, “chantagens”, “regateios”, “arranjinhos” e tentativas de passa-culpas. Uma tarde em que o Parlamento ardeu politicamente, com o CDS a ver o fogo longe do resto da AD, e em que o Governo tentou passar a ideia que “tentou tudo até à última”, menos retirar a moção de confiança
Prometeu ser rápido e foi. Ainda estavam os deputados a sair do Hemiciclo, e o primeiro-ministro a falar aos jornalistas, e o Presidente Marcelo já estava em ação. Nos próximos dias, o palco vai ser o Palácio de Belém.