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Mal pagos, com atrasos e sem sequer serem considerados trabalhadores, apesar de serem responsáveis por grande parte do conhecimento científico em Portugal, os bolseiros vão na terça-feira entregar uma carta aberta ao ministro da Educação e Ciência.
Na carta, os bolseiros de investigação científica pretendem denunciar a "grande precariedade" das suas condições de trabalho, caracterizadas por atrasos no pagamento de vencimentos e renovação de bolsas por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Liliana Magalhães, investigadora em doutoramento no campo de Engenharia Têxtil, esteve de janeiro a setembro deste ano sem receber um tostão porque a FCT "perdeu o processo".