A disciplina de Generative AI, criada há dois anos, foi galardoada pelo seu carácter experimental e pelo impacto disruptivo no modelo tradicional de ensino. Desde hackathons intensivos a projetos práticos de alto nível, a cadeira tornou-se um verdadeiro laboratório vivo de ideias. Aqui, não se trata apenas de compreender algoritmos ou ajustar modelos — trata-se de repensar o que é possível quando os estudantes deixam de ser meros recetores de conhecimento e se tornam criadores ativos de soluções.

“É com enorme gratidão e humildade que recebo este prémio”, afirmou Manuel Dias, responsável pela cadeira, sublinhando a importância da ousadia pedagógica num mundo em transformação acelerada. “Este prémio não é um fim — é um incentivo para continuar a experimentar, ensinar e aprender. Porque educar com IA é, cada vez mais, ensinar a pensar, a criar, a imaginar.”

Ao longo destes dois anos, a cadeira desafiou os alunos a explorar os limites e as possibilidades da IA generativa — de modelos de linguagem a aplicações visuais — sempre com uma forte componente de aplicabilidade real. E os resultados não tardaram: soluções criativas, protótipos funcionais e uma cultura de pensamento crítico que transborda para fora da sala de aula.

O reconhecimento não vem só da inovação tecnológica, mas sobretudo da coragem de transformar o ensino superior num ecossistema de co-criação. E como em qualquer revolução, há figuras-chave que abrem caminho: “Um agradecimento especial ao Professor Miguel de Castro Neto, por ter acreditado nesta ideia desde o primeiro momento. A visão e a coragem de arriscar fazem toda a diferença.”, partilhou Manuel Dias, no LinkedIn

No epicentro desta mudança está a NOVA IMS, que continua a afirmar-se como uma das instituições mais progressistas na intersecção entre dados, tecnologia e educação em Portugal. Premiar a experimentação com IA generativa é mais do que um gesto institucional — é uma declaração de futuro.

Enquanto o mundo tenta acompanhar o ritmo exponencial da IA, há quem o antecipe, moldando o futuro da aprendizagem com a mesma tecnologia que está a transformar o nosso quotidiano. E isso — como diria a própria IA — é next-level.