O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS) convocou uma paralisação de 24 horas para esta sexta-feira, 16 de maio, para os trabalhadores da Administração Pública.

São esperados impactos em serviços públicos nos setores da educação, saúde, Autoridade Tributária e Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), uma vez que o Sindicato espera uma «adesão em massa».

Em declarações à Lusa, o presidente do STTS, Mário Rui, explicou que «a greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira, pelo que estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais, incluindo a Polícia Municipal».

Em causa, segundo o comunicado do Sindicato, e entre outros aspectos, estão a criação do Estatuto do Pessoal de Ação Educativa; aprovação da carreira especial de Técnico Auxiliar de Saúde; a reposição da carreira de Agente Único de Transportes Coletivos, dos Serviços Municipalizados de Transportes Coletivos do Barreiro (TCB), Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e Serviços Municipalizados de Águas e Transportes de Portalegre (SMATP), e a instituição do Cartão Refeição na Administração Pública.

O Sindicato exige ainda o cumprimento e revisão dos acordos de empresa, acordos coletivos de trabalho e ACEP; a revisão do SIADAP, a reposição dos pontos retirados aos trabalhadores adquiridos por via do Siadap, e a regularização do Siadap 2019/2020 e 2021/2022.

Os serviços mínimos serão assegurados nos serviços referidos nos artigos 397.º da LTFP e 537.º do Código do Trabalho que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia e serão ainda assegurados os tratamentos de Quimioterapia, Imunoterapia, Hemodiálise e serviços de Dádiva de Sangue.