
A FNE acusou o Governo de promover um modelo de recrutamento de professores que beneficia o “amiguismo”. Em exemplo da Fenprof, esta estrutura sindical, à margem da reunião com o ministro de Educação, demonstrou-se contra a medida que concede aos diretores poder de seleção de um terço dos professores de acordo com o perfil que considerem mais indicado.
Contudo o ministro da Educação, João Costa vai avançar com a medida, afirmando não partir do princípio “de que as pessoas são desonestas”, explicou no final da reunião.
“Sabemos o país em que vivemos, as histórias que nos contam e o que se passa em concreto nas escolas”, afirmou Pedro Barreiros, da FNE. “E sabemos os processos judiciais que temos relacionados com amiguismo e com fatores ditos C [cunha]. As coisas têm de ser ditas como elas são”, acrescentou.