
A chegada do novo ano deveria ter trazido consigo a tão aguardada reabertura do Serviço de Urgência (SAP) do Hospital de São Paulo, em Serpa. No entanto, o serviço permanece fechado desde o dia 30 de setembro, deixando os residentes do Concelho de Serpa sem acesso a cuidados médicos urgentes.
De acordo com o avançado em comunicado ao nosso órgão de comunicação pelo Movimento de defesa do hospital S.Paulo, ao longo desses últimos três meses, surgiram promessas de que a gestão do hospital seria transferida da Santa Casa local para a União das Misericórdias a partir do dia 1º de janeiro, com a reabertura imediata do SAP. Essa promessa não se concretizou, deixando a população local com um sentimento de desilusão, sentindo-se enganada pela União das Misericórdias e, mais uma vez, esquecida pelo Ministério da Saúde.
O Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo, em uma postura colaborativa e dando o benefício da dúvida à União das Misericórdias, optou por não realizar nenhum tipo de protesto até o dia 1º de janeiro. No entanto, caso o serviço permaneça fechado ao longo deste mês e se as tentativas de contato com o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias não surtirem efeito, a população deste Concelho se verá obrigada a tomar medidas significativas para exigir a reabertura imediata do hospital.
Segundo o movimento, a falta desse serviço vital de saúde tem deixado a comunidade em uma situação de vulnerabilidade, privando-a do acesso a cuidados médicos urgentes. A incerteza sobre o futuro do Hospital de São Paulo é motivo de preocupação crescente entre os habitantes locais, que aguardam ansiosamente por uma solução que garanta o restabelecimento desse serviço essencial para a região.
Na espera de respostas concretas por parte das entidades responsáveis, a população permanece em alerta, pronta para agir caso a situação persista. A esperança é de que o ano de 2024 traga não apenas promessas, mas ações concretas para resolver essa situação emergencial de saúde pública no Concelho de Serpa.