Quando a luz do dia desaparece, começa para muitos, o período mais difícil. Mesmo para quem está acompanhado, quando a casa é invadida pelo silêncio e somos só nós e os nossos pensamentos, as dores e os medos parecem agigantar-se.

A solidão é referenciada, de forma frequente, em psicoterapia como algo assustador e a evitar. Quer seja o estar sozinho de facto, quer o famoso “estar só acompanhado”.

Estar sozinha pode ser uma escolha ou uma imposição da vida e das circunstâncias. Traz vantagens, nomeadamente uma vida, ainda mais, colorida de liberdades! Traz a possibilidade de abraçar mudanças de planos e de direções! Permite viver de forma autónoma e independente!

No entanto, muitos temem uma solidão prolongada, nomeadamente enquanto ausência de envolvimento amoroso, o que parece ter também um impacto negativo no amor próprio e na autoconfiança. Estar sozinha, parece ser sentido como sinónimo de fracasso e de “não ser suficientemente boa para que alguém me queira.”

Há tempos, um amigo dizia-me “Enquanto houver música e um livro, ninguém está verdadeiramente sozinho.” Eu concordo com ele! Somos nós que nos podemos nutrir por dentro! Com as coisas belas e simples da vida! Cada uma de nós tem o potencial de tornar as suas noites, e os seus dias, coloridos de afetos positivos! E, para tal, bastamos nós! Não precisamos de companhia, nem de companheiros!

O amor de outro alguém não preenche falhas narcísicas e não salva ninguém!

Isso só cada uma de nós pode fazer! Com autoconhecimento, diálogo interno positivo, psicoterapia e amor próprio!

Escute-se! Mime-se!! Enamore-se de si!

Vale tanto a pena viver! Em plenitude!!

Caminhamos Juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida!