A UD Oliveirense viveu momentos altos durante a temporada 2024/2025. Em hóquei em patins conquistou a Taça Continental, e foi finalista vencida (contra o Sporting CP) na Taça de Portugal; e em basquetebol conquistou a Taça Hugo dos Santos após vencer o FC Porto. Num momento alto daquela que é o clube mais representativa do concelho de Oliveira de Azeméis, o presidente Carlos Teixeira vem a terreno evidenciar o papel da UD Oliveirense na comunidade oliveirense, e reclamar mais apoio, nomeadamente dos órgãos municipais.

“É essencial que a comunidade compreenda o papel determinante da União Desportiva Oliveirense no desenvolvimento local de Oliveira de Azeméis. A UDO é muito mais do que desporto. É um verdadeiro agente dinamizador da economia e da vida social local: atrai visitantes, enche restaurantes, movimenta hotéis, supermercados, transportes, agências de viagens e anima os nossos espaços públicos”, começa por considerar Carlos Teixeira.

“Infelizmente, continua a haver quem não reconheça o impacto real e transversal da atividade desportiva no concelho. A ausência de estruturas e apoios adequados compromete o futuro dos nossos jovens, que ficam sem alternativas saudáveis e integradoras fora do contexto escolar. É tempo de a comunidade e, em particular, os órgãos municipais, reavaliarem o papel da UDO”, continua o presidente do clube.

Dignidade e apoio ajustada ao impacto

Considerando que “o desporto não é um custo” mas sim “um investimento no comércio local, na coesão social, na segurança e no desenvolvimento sustentável de Oliveira de Azeméis”, Carlos Teixeira apela ao reconhecimento institucional do trabalho que os colaboradores do clube realizam de forma voluntária e em benefício de todos.

“A UDO merece ser tratada com a dignidade e o apoio que o seu impacto justifica. É tempo de acordar. As vitórias enchem-nos de orgulho, mas são apenas a face visível de um trabalho árduo, feito muitas vezes em silêncio, com sacrifício, resiliência e uma dedicação imensa. Por trás de cada conquista estão dificuldades diárias que poucos veem, e que só podem ser superadas com o reconhecimento e o apoio que este projeto verdadeiramente merece”, conclui.