
A cidade de Borba recebeu esta sexta-feira, dia 25 de julho, o IV Congresso de História e Património Vitivinícola do Alentejo.
Um espaço de «debate de ideias» e de «transmissão de conhecimento entre várias instituições», segundo José Calado, investigador e organizador do evento.
O foco é, naturalmente, a história e o património vitivinícola, mas também «o presente e o futuro daquilo que são as perspetivas de futuro do Alentejo», tendo por objetivo «reunir todas as atividades ligadas ao sector vitivinícola e debater, de uma forma aberta, os interesses da região em prol de um objetivo comum».
Sendo esta a quarta edição, José Calado sublinhou que, nas edições anteriores, «temos tirado importantes conhecimentos das várias áreas» e que «tem sido muito importante na perspetiva dos próprios produtores, de como eles veem a história».
«A história é algo muito importante e que pode, de facto, ajudar um setor a desenvolver-se ainda mais», acrescentou o investigador, dizendo ainda que o património no Alentejo «é uno» e «vastíssimo», sendo algo que «tem de ser explorado e valorizado».
Já António Anselmo, presidente da Câmara Municipal, vincou que «o Alentejo tem vinhos de qualidade» e «especiais», mas sublinhou também o trabalho do vinho, no sentido da promoção da região.
«Quem trabalha sobre o vinho promove o vinho e, promovendo o vinho, promove a nossa região. Trabalhando sobre o vinho, promovemos as nossas gentes, as nossas adegas e as pessoas que trabalham no campo todos os dias», afirmou o autarca.
Por sua vez, José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, atirou que «o enoturismo é um produto importante para o Alentejo» e que nos últimos 20 anos «assistiu-se a um grande desenvolvimento na região, muito pelo trabalho e iniciativa dos empresários».
«É um encontro virtuoso e frutífero», referiu, dizendo ainda que «é a aliança estratégica mais importante do turismo do Alentejo».
Uma oferta que permitiu duas cidades do vinho, Serra d’Ossa e Baixo Alentejo, mas também «nos permite atrair eventos como a Cimeira Mundial do Turismo Responsável».
O vinho, para o presidente da ERT, é assim uma «bandeira muito importante» na promoção da região, o que permite «trabalhar alguns mercados internacionais de uma forma mais segmentada».
«É o produto que nós elegemos como prioritário em termos de trabalho para os próximos três anos», reforçou.
A vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Alentejo, Ana Paula Amendoeira, vincou também que «o vinho para nós é uma dimensão importantíssima da nossa cultura e da nossa atividade económica».
De seguida, fique com as imagens da abertura do evento.